It: A Coisa - Crítica
E algumas curiosidades
Por Maria Beatriz e Sthefanny Ariane
Fonte: G1 |
It: A Coisa estreou no dia 7 de setembro aqui no Brasil, e desde
que foi anunciado fez o coração dos cinéfilos bater mais forte. A trama é
baseada no livro de Stephen King,
publicado em 1989, mas que até hoje faz muito sucesso com o público leitor -
apesar de ter mais de 1000 páginas. As obras do autor são sempre alvo de
grandes expectativas em razão do terror psicológico que costuma envolver suas
histórias. E por It ser um dos seus
romances mais conhecidos, não foi diferente. A primeira adaptação para o cinema
ocorreu em 1990, e hoje, 27 anos depois, dirigido por Andrés
Muschietti, a história será adaptada em dois filmes. O primeiro, direcionado à
infância dos protagonistas, e o segundo irá retratar a fase adulta deles.
Os protagonistas da trama têm
personalidades muito fortes, um deles podendo ser um rosto familiar: Finn Wolfhard (Richie Tozier em It), que é o principal na série de sucesso Stranger Things, onde interpreta Mike. Seu personagem no filme faz a
história ser engraçada apesar do suspense, por consequência de suas ironias a
todo momento. Mas não é apenas ele que se destaca pela atuação; todos os
principais atores mirins demonstraram muito talento durante o filme. Sophia
Lillis (Beverly March), Jaeden
Lieberher (Bill Denbrough), Jack
Dylan (Eddie Kaspbrak), Wyatt Oleff
(Stanley Uris), Chosen Jacobs (Mike
Hanlon) e Jeremy Ray Taylor (Ben
Hanscom) trazem o espectador para dentro da história, como se ele mesmo a estivesse
vivendo, tendo assim a experiência de ver de perto o grande sucesso que foi
escrito por Stephen tantos anos atrás.
O enredo se passa na pequena cidade de
Derry, na qual os moradores parecem não suspeitar dos eventos que ocorrem a cada 27 anos (coincidência com o lançamento dos filmes?). Há desaparecimentos
teoricamente inexplicáveis naquele ano - 1989, e os habitantes de Derry,
alienados, parecem não se importar ou perceber os crimes e ataques que estão
acontecendo. Isso até que George (Jackson
Robert Scott) desaparece e seu irmão começa a investigar os fatos junto dos
seus amigos, chamados de “Clube dos Otários”. Ao longo da história acompanhamos
seus medos e o desenvolvimento dos personagens, até que eles descobrem que os
eventos estão relacionados à aparição de Pennywise
(Bill Skarsgard), um palhaço que acorda a cada 27 anos.
Ainda que esteja inserido na categoria thriller, o filme não é um daqueles que
não deixa você dormir à noite. É um terror mais puxado para o suspense, além de
ser repleto de momentos de susto - onde a maioria é o palhaço aparecendo de
repente (o que seria muito bem aproveitado se pudesse ser visto em 3D). Apesar
da grande quantidade de momentos tensos, há partes do filme que o espectador
pode até mesmo esquecer de todo o drama por consequência das comédias e ironias
ditas pelos personagens. It - A Coisa é
muito mais que apenas um “filme de terror”; a história é composta por suspense,
drama, comédia e até mesmo romance, dando uma aliviada no nervosismo de quem
está assistindo.
Fonte: Saga Nerd |
A atuação do elenco é uma das coisas que
mais surpreende o espectador: interpretações convincentes que vão do humor ao
drama de forma natural. A química e parceria das crianças ficam claras durante
o longa, fazendo a interação dos personagens parecer muito mais espontânea e
contagiante. As cenas onde eles aparecem andando de bicicleta, além de retratar
de forma mais pura a amizade dos personagens, remete também à série de
televisão Stranger Things. Mas não é
apenas isso, na série e em It: A Coisa
há apenas uma garota, as crianças sofrem bullying,
há uma criatura de outra dimensão, as vítimas são sempre crianças ou
adolescentes e o enredo começa com o desaparecimento de uma criança. Mas por
que será que há tantas características em comum?
Fonte: Buzzfeed |
Na verdade, o que muitos não sabem é que
os irmãos Duffer, criadores de Stranger
Things, se ofereceram primeiro à Warner para dirigir It: A Coisa, mas foram recusados pela empresa e o escolhido foi o
diretor Andrés Muschietti. Os irmãos não poderiam deixar assim, não é? Eles
fizeram algumas mudanças e ofereceram Stranger
Things para a Netflix faturando alguns milhões de espectadores (bem
vingativos). Agora com It nos cinemas
e a segunda temporada de ST chegando, vamos ver no que vai dar.
Mas algo inquestionável é a qualidade e o sucesso tanto da série quanto do
longa.
De forma bastante
realista e madura o filme aborda assuntos polêmicos, como: pedofilia, racismo,
alienação parental, intolerância e bullying.
Realidade de cada um dos amigos de Bill (Jaeden Lieberher). Tornando os pais e
colegas de escola tão assustadores quanto à aparição do palhaço, que surge
apenas para acrescentar seus medos vivenciados diariamente. Um roteiro bem
construído, que requer de cada personagem, um esforço para que superem seus
medos e idealizações sobre a família e o futuro. Também deixando subentendido
que os adultos da “tranquila” cidade já estão perdidos e acomodados à
realidade, cabendo às crianças tomar alguma atitude e mudar o contexto da
história.
Otimo! O desempenho de seus protagonistas como por exemplo é de Bill Skarsgård é inacreditável. Embora meu favorito do momento é Nunca Diga Seu Nome me manteve tensa todo o momento, se ainda não a viram. Recomendo desde que eu considero que é do Melhores filmes de terror No elenco vemos a Douglas Smith dos atores mais reconhecidos de Hollywood que fazem uma grande atuação neste filme.
ResponderExcluir