O Corredor Geek no Cuscuz HQ
Por Beatriz Nascimento
E para falar da Tapioca Geek, conversamos com a Natalia, 31 anos, terapeuta ocupacional, que nos contou que entrou nesse mundo por amor e para fazer parceria com o seu esposo. Eles criaram a loja física e virtual e trabalham sempre em parceria com patrocinadores, como a Pandora, Multiverse Geek e Sebo no Branco. E essa é a sexta vez que eles participam do evento.
Foto: Ricarla Nobre |
A 6° edição do Cuscuz HQ, que ocorreu no sábado 05 de agosto, lotou todo
um corredor do primeiro andar do prédio IMD - Instituto Metrópole Digital da
UFRN, com diversas mesas que fizeram o papel de estandes para atender a todos
os públicos do mundo geek, contemplando desde quadrinhos e videogames a action
figures e miniaturas.
Algumas exposições estavam acontecendo pela primeira vez enquanto outras
estavam ali pela sexta vez, mantendo a tradição de participar de todas as
edições do evento. Luiz Cláudio, por exemplo, é servidor público, colecionador
de miniaturas, action figures e participa do evento desde a sua primeira
edição, sendo esta a sua primeira vez com uma mesa de exposição para sua
coleção de miniaturas.
Sua primeira aquisição foi em 2003, sendo ela uma miniatura eaglemoss do
Homem-Aranha. Luiz é colecionador há cinco anos e já tem uma coleção com cerca
de 768 miniaturas. A ideia de expor as miniaturas e actions figures surgiu em
uma das reuniões mensais que ele participa com outros colecionadores, por isso
nessa edição só duas pessoas puderam comparecer ao evento com suas coleções,
mas ele acredita que nos próximos eventos a exposição será muito maior.
Entre as lojas e artistas que estavam presentes, o Caderneta Nerd
conversou com a Pandora Geek, Império Geek Store, Coletivo Quadro Nove, Sonho Nerd e
Tapioca Geek.
Corredor cheio. Foto: Ricarla Nobre. |
Representando a Pandora Geek, conversamos com Tiago Gomes, um
comerciante de quadrinhos de 33 anos. Ele contou que começou a trabalhar há 6
meses com quadrinhos, mas é colecionador desde os seus 12 anos de idade e por
isso já conhece as preferências do público por ser o próprio público do seu
negócio.
Essa edição do Cuscuz HQ é a sua segunda participação no evento e quando
ele é questionado sobre as expectativas para o futuro, conta que acredita que
as vendas irão aumentar, pois as pessoas estão percebendo que a leitura dos
quadrinhos ajuda muito, principalmente na didática.
Para falar sobre a Império Geek Store, conversamos com Daniel
Barros, 27 anos, sócio da império. Ele revela que essa foi a sua primeira vez
no Cuscuz HQ e ele afirmou que achou tudo muito interessante e foi uma
experiência muito legal, já que conseguiram vender mais do que esperavam e
atender a diversos públicos diferentes. Apesar da loja ser muito jovem e só completar
um ano em setembro, já está dando muito certo, tanto que já participaram de
grandes eventos do mundo geek, como o SAGA, por exemplo.
Para representar o Coletivo Quadro 9, conversamos com o Leander
Moura, 33 anos, artista visual e quadrinista. Ele nos conta que o coletivo é
composto por um grupo de artistas que se uniu para produzir quadrinhos mais
voltados para o público adulto com histórias mais existencialistas, sendo
algumas de terror. O trabalho mais recente do grupo foi uma adaptação do livro
de terror do Márcio Benjamin, o “Maldito Sertão”, no qual eles pegaram o cerne
da história que gira em torno dos personagens do folclore nacional e
transportaram para o papel a imagem e o que já tinha no texto do próprio
Benjamin. Para o futuro, eles têm planos para o lançamento de uma ficção
científica que se passa em Natal, em alguns anos a frente.
Sendo essa a segunda participação deles no Cuscuz HQ, ele relata que a
maior dificuldade no meio independente é a questão de distribuição dos
produtos, porque “você acaba tendo que divulgar no boca a boca, mas a tendência
é correr atrás e não deixar a peteca cair”.
Foto: Ricarla Nobre. |
Representando o Sonho Nerd, entrevistamos a Geane Grilo, 32 anos,
bióloga e entusiasta de vídeo games antigos. Ela e seu namorado montaram uma microempresa
em que trabalham com a parte manual, ela fazendo chaveiros e ele videogames.
Alguns dos videogames que estavam na exposição continham mais de 700 jogos e
alguns haviam sido restaurados enquanto outros foram construídos do zero. Ela
relata que a parte artesanal é como um desopilante e conta que começou a fazer
chaveiros mais palpáveis para ajudar deficientes visuais a identificarem os
detalhes do chaveiro, “porque ele pode sentir e saber a diferenciação. Eu penso
desde à criança ao deficiente visual.”
E para falar da Tapioca Geek, conversamos com a Natalia, 31 anos, terapeuta ocupacional, que nos contou que entrou nesse mundo por amor e para fazer parceria com o seu esposo. Eles criaram a loja física e virtual e trabalham sempre em parceria com patrocinadores, como a Pandora, Multiverse Geek e Sebo no Branco. E essa é a sexta vez que eles participam do evento.
Nenhum comentário