4 dicas para conferir antes da estreia de Liga da Justiça
Por Luiz Gustavo Ribeiro
A DC Comics tenta se firmar no mercado cinematográfico e,
para que isso aconteça, em seu quarto filme a editora aposta suas cartas na sua
principal equipe, a Liga da Justiça. Em várias outras plataformas de mídia, a
Liga já conquistou seu espaço, em alguns casos, uma atuação dominante e
inesquecível em relação aos outros grupos de super-heróis. Desse modo, como um
“esquenta” para a próxima semana, confira uma lista com alguns bons momentos do
grupo em outras mídias:
1.
HQs
A principal mídia da editora é o verdadeiro berço e a
principal base da maioria dos conteúdos relacionados à Liga da Justiça. A equipe estreou nos quadrinhos com a The Brave & The Bold #28 de 1960. A primeira formação juntou o Lanterna
Verde, o Aquaman, o Flash, a Mulher-Maravilha e o Caçador de Marte. Logo após
os testes de aprovação, os principais nomes da DC Comics, Batman e Superman,
foram integrados a equipe. Ao longo do tempo, foram diversas fases e
muitas formações diferentes, destacam-se: A Liga do Satélite (com a sede no
satélite que orbitava a terra como na animação), a Liga da Justiça
Internacional e a tão aclamada Justice League of America de Grant Morrison
baseada nos ideais do panteão grego, que trouxe a ideia do mito moderno dos
super-heróis e influenciou os Novos 52 e o Universo Cinematográfico da DC. Vale
ressaltar outras fases e sagas da equipe, como Justiça, Crise de Identidade, O
Reino do Amanhã e Flashpoint, série que rendeu o filme Liga da Justiça: Ponto de Ignição (2013). Vale muito a pena
conferir.
2. Novos
52
Quem assistiu as animações clássicas da Liga da Justiça e não leu os Novos 52, provavelmente deve ter
estranhado a formação da equipe no Universo Cinematográfico. Apesar de ainda
não termos certezas sobre a presença de algum dos lanternas nos cinemas, essa
formação, que traz o Ciborgue no lugar do Caçador de Marte, fez muito sucesso
nos últimos anos. Além de ter o ideal, é semelhante ao da “JLA - Justice League
of America” de Grant Morrison. Caso você não
leia HQ ou não conseguiu acompanhar os Novos 52, uma boa forma de se ambientar
a este universo são os filmes animados: Liga
da Justiça: Guerra (2014), conta a história da formação da equipe, com as
aparições de Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (Hal Jordan), Flash
(Barry Allen), Ciborgue e Shazam, e outro é Liga
da Justiça: O Trono de Atlantis (2015), que é a sequência do “Guerra”; é a introdução do Aquaman e
apresenta os heróis defendendo a superfície da Terra contra o Mestre do Oceano,
que controlou Atlântida.
Batman luta contra Superman em Injustice |
A série animada da Liga da Justiça marcou uma geração inteira |
De 1973 a 1985, Superamigos
foi responsável por apresentar os heróis da Liga da Justiça por várias
gerações. Apesar da longevidade, foi nos anos 2000 que a Liga da Justiça se transformou num ícone das telinhas, tanto para
crianças quanto para adultos. Uma história bem desenvolvida com boas piadas,
questões sociais com um tom mais adulto e uma trilha sonora inesquecível. Essa
foi a fórmula usada para cativar um imenso público por onde a animação foi
transmitida. O ponto forte da equipe foi o tom adotado pela série; desta vez a
DC procurou se aproximar mais dos quadrinhos, com mais diversidade cultural e
racial, deixando o tom infantil para o clássico desenho da Hanna-Barbera. Nas
duas primeiras temporadas, a formação da equipe era composta por Batman,
Superman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (John Stewart), Caçador de Marte,
Mulher-Gavião e Flash (Wally West). Após o grande sucesso das primeiras
temporadas, foi lançada Liga da Justiça:
Sem Limites, uma sequência da série que contou com diversos personagens da
editora, algo muito além dos clássicos, e pôde servir como uma boa porta de
entrada para a imensidão de conteúdo que a DC Comics apresenta com essa que é uma
das maiores equipes de super-heróis de todos os tempos, se não a maior.
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