EPo Jam: Onde está o meu troféu?
O tão esperado fim de semana da EPo Games chegou!
*Por Marcus Arboés
(Imagem: Divulgação/PONG) |
Na noite desta sexta-feira (14), começou o EPo Jam: uma das principais atrações do EPo Games, onde várias pessoas se reúnem para criar jogos dentro do prazo de 48 horas.
Os 30 participantes (ou jammers) formaram oito grupos para desenvolver jogos com histórias, estilos e sistemas diferentes, mas que têm em comum o tema central da Epo Jam 2018: “Onde está o meu troféu?”.
Tendo essa temática como ponto de partida, os jammers se dividiram em diversas funções diferentes, para tentar entregar seus projetos antes das 19h30 de hoje (16).
Apesar de ter um rank e uma votação para melhor jogo, a ideia de uma game jam é divertir e desafiar os desenvolvedores. Para melhorar essa experiência, a EPo jam fez uma lista de diversificadores: condições opcionais que deixam o processo de criação mais empolgante.
Veja a seguir o projeto de cada um dos oito grupos.
Pencil Peril:
Com o cenário ambientado dentro de um caderno, Pencil Peril é um jogo de plataforma para duas pessoas. Um controla o personagem, que deve atravessar o mapa em busca do seu tesouro. O outro controla o próprio mapa, para atrapalhar o seu adversário, já que está indignado por não poder ganhar um troféu.
O projeto foi feito na Unity. tendo na equipe: Carlos Lennon (gamedesigner), Lukas de Paiva (animador), Maurício Ramalho (compositor) e Wesley Ronald (programador).
Where is my loot?:
O projeto mais ímpar da EPo Jam é um jogo de tabuleiro para três pessoas. Na história, um grupo de ladrões tenta roubar um tesouro, mas, chegando lá, não encontra nada. A grande questão é que um desses ladrões está com a recompensa da missão.
O objetivo do jogo é chegar sozinho na última das cinco casas com o tesouro. No entanto, o jogador que tem o troféu pode ser atrapalhado por uma série de eventos.
Na elaboração estão: Felipe Magno, Bárbara Santos, Wendell Paulino, Rinaldo Klebson, Patrick Oliveira, Samir Pessoa e Anderson Clayton.
Inferamos:
No Inferamos, você será Morales, um analista de sistemas que estava em coma. Ao acordar no ano de 2561, durante uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a Rússia, você deve ajudar a reativar uma inteligência artificial - criada para estabelecer a paz mundial.
Paulo Aragão (arte), Anderson Medeiros (programação) e Alison Hedigliranes (sonoplastia) são os responsáveis pelo projeto.
O Último Troféu:
Nesse jogo, elaborado por Saulo Daniel, você controla um astronauta explorador de galáxias. Após aterrissar em um planeta extraterrestre, você irá procurar artefatos, que, unidos, formarão o troféu - prêmio e objetivo final do game.
Para a criação, Saulo, sozinho, programou e fez a arte do jogo, usando o Unity 3D e o Aseprider.
Profectus:
Profectus é destinado àqueles jogadores que curtem desafios e conquistas. E o jogo é essencialmente isso. Nele, você será um alienígena que está tentando fugir do interior de algum lugar no espaço precisando passar por uma série de obstáculos. O principal objetivo do jogo é zerar 100%, ou seja, realizar todas as tarefas que te darão conquistas.
Robson “Talbone” é o responsável pelo som e pela arte, enquanto Marcelo de Barros é o programador, que deu vida ao game na engine Construct 2.
The Mysterious Trophy:
Esse é o único projeto com uma mulher sendo protagonista. Numa aventura em plataforma, uma garota irá à procura do seu irmão - o maior herói da sua vila, que havia partido em busca de um tesouro e nunca retornou.
Também na engine da Unity, o jogo foi planejado e elaborado por Letícia Franco, Brad Hudson, Silvio Flávio, Fábio Henrique, Allan Guilherme e Arlúcio Pereira .
King of Kings:
Numa arena PvP (player vs player), quatro jogadores enfrentarão uns aos outros para ver quem consegue coletar as cinco coroas disponíveis no mapa, ou quem fica com mais delas até o tempo de 1 minuto se esgotar. O problema é que, quanto mais coroas você adquire, mais fraco você fica.
O King of Kings é ambientado em 2D, num sistema de plataformas. Seu desenvolvimento foi realizado na unity. Na produção estão: William Lucena e Francisco Paiva (programadores), Victor Moura (animador), Iuri Dantas (ilustrador) e Ruben Carmona (diretor de arte).
Get Out, Please:
Seja o dono de uma guilda e faça ela crescer, até adquirir um alto nível de status no vilarejo. Para concluir esse objetivo, você precisará fazer trabalhos, acordos e negociações com os personagens do jogo.
Diferente dos outros, esse é jogo é um simulador, que possui interação com a interface. A dupla Narto Júnior e Renan Santos são os jammers que produziram o game.
Muito boa a cobertura.
ResponderExcluir