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10 livros com personagens femininas fortes e temáticas sobre mulheres que valem a pena serem lidos

Por Ana Flávia Sanção

No Dia Internacional da Mulher, que tal incrementar suas leituras com algumas histórias que tratem de mulheres? Segue aí dez dicas ótimas para quem quer ler mais livros com personagens femininas!




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Imagem relacionada1. As Crônicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin

Não é novidade que numa das sagas mais famosas do século XXI há vários exemplos de mulheres fortes a serem admiradas. Mesmo a trama dos livros desviando do enredo da série da HBO, as personagens femininas são um dos focos principais. O maior exemplo é Daenerys Targaryen, última sobrevivente da casa Targaryen, que passa a juntar um exército na terra de Essos para tomar seu trono em Westeros. Mas fora ela, há também Arya Stark, a filha mais nova de Eddard Stark, que se recusa a ser uma dama e escolhe uma espada como melhor amiga; Sansa Stark, mesmo sendo considerada uma garota fútil e sonsa, mostra que é forte e que faria qualquer coisa para salvar o nome de sua família; Catelyn Stark, que desafia os Lannister e prova que é capaz de liderar um exército junto a seu filho para vingar a morte de seu marido; Cersei Lannister, inteligente e astuta, capaz de mover terras para manter a família unida e os filhos a salvo; e outras. Todas elas quebram padrões de comportamento num universo medieval e dominado por homens.


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2. A Cidade do Sol, Khaled Hosseini

Famoso por O Caçador de Pipas, Khlaed Hosseini traz novamente em A Cidade do Sol um Afeganistão abalado pela guerra e pelo Talibã. No entanto, dessa vez é sob o olhar de duas mulheres, Miriam e Laila, que tem seus destinos unidos através de acontecimentos parecidos: o casamento. Com profundidade, Khaled trata da realidade feminina num país marcado pela violência de gênero e pelo domínio masculino. É uma história fascinante.











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3. A Senhora de Wildfell Hall, Anne Brontë

A Senhora de Wildfell Hall é o segundo romance publicado pela mais nova das irmãs Brontë, Anne. Como no seu primeiro livro, Agnes Grey, Anne escreve sobre uma realidade social conflituosa centrada na mulher do século XIX. Helen Graham esconde um segredo sobre seu passado violento e que é questionado quando ela se muda sozinha com o filho pequeno para uma nova aldeia no interior da Inglaterra. Para a sociedade da época, o livro foi considerado ultrajante e exagerado, uma falta de respeito e decoro, principalmente para com os homens. Para quem gosta de romances clássicos, é uma grande opção.








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4. Dom Casmurro, Machado de Assis

Capitu provavelmente é uma das personagens femininas mais intrigantes da literatura brasileira. Ela ficou marcada pela personalidade atrevida e seu romance com Bentinho, que se transformou numa tragédia conjugal após ele achar que ela o havia traído com o melhor amigo. Até hoje a pergunta ainda não foi respondida - ela traiu ou não traiu Bentinho?











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5. As Coisas que Perdemos no Fogo, Mariana Enriquez

É um livro de contos que narra histórias impactantes, grosseiras e fora da realidade. A maioria, uma metáfora para a vida da mulher numa Argentina que nem todos conhecem. O conto que dá título ao livro, As Coisas que Perdemos no Fogo, descreve um protesto único e violento para lutar contra os assassinatos de mulheres por queimaduras. “Ela daria uma queimada linda, uma verdadeira flor de fogo”.









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6. Trilogia Millenium, Stieg Larsson

Protagonizando a trilogia de romances policiais temos Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist, uma hacker e um jornalista. Seus caminhos se cruzam na busca pelas respostas do desaparecimento de Harriet Vanger, sobrinha de um velho empresário suéco, e não se soltam mais desde então. Lisbeth é com certeza uma das melhores personagens mulheres da literatura internacional. Ela é completamente fora do padrão do que esperamos e, mesmo após a trilogia terminar, não descobrimos quem ela realmente é. Não só ela, mas as personagens femininas da saga se destacam por suas personalidades fortes e únicas. Em todos os três livros, Larsson buscou trazer a realidade difícil pela qual muitas mulheres passam, quer seja na Suécia, quer seja em outro lugar do mundo. Não é a toa que Os Homens Que Não Amavam As Mulheres, o primeiro volume, se tornou um dos livros mais populares dos últimos 13 anos.


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7. Comer, Rezar, Amar, Elizabeth Gilbert

É uma autobiografia sobre a redescoberta do sentido da vida em que Elizabeth Gilbert viaja por um ano, visitando três países: Itália, Índia e Bali. A intenção inicial era se recuperar de uma depressão profunda, causada por diversos eventos conjugais e conflitos internos. No livro, Elizabeth mostra como não é necessário uma mulher querer casar, ter filhos e muito menos se estabelecer num único estilo de vida pelo resto de seus dias. Durante um ano, ela corre em busca da felicidade que já não sabia mais que existia, que há muito havia desistido de ter.








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8. Harry Potter, J.K Rowling

A saga de Harry Potter pode até ser focada na história do bruxo que sobreviveu à maldição Avada Kedrava, mas em muitas cenas quem roubam os holofotes são as mulheres. Todo mundo sabe que Harry e Rony não seriam nada sem a inteligência de Hermione - na verdade, se eles a tivessem escutado mais, provavelmente muita das trapalhadas não teriam acontecido. Não só Hermione, mas também Luna Lovegood, com seu jeito excêntrico, Minerva McGonagall, professora corajosa e devota à Hogwarts, que apostou tudo para defender aquilo que acreditava, e Molly Weasley, a mãe de Rony, mas que adotou Harry como se fosse seu próprio, e ficou ao seu lado até o fim. E existem mais - muitas pouco valorizadas e mal vistas, como Narcisa Malfoy, mas que também foram necessárias para que Harry chegasse aonde chegou.




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9. Romances da Jane Austen

Durante sua curta vida, Jane Austen lançou seis principais romances e vários outros contos homônimos, todos relatando a vida nos interiores da Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX. Em todos eles, vemos uma forma inteligente de utilizar o sarcasmo e o humor para criticar características de uma sociedade formal e restrita às regras sociais. No romances, Jane relata a vida de mulheres em busca do amor, sempre terminando num belo casamento, mas é através dessas mulheres que ela revela seu feminismo singelo. É dele que nasceram personagens como Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito), Marianne Dashwood (Razão e Sensibilidade) e Anne Elliot (Persuasão).






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10. A Saga Plantageneta, Jean Plaidy

Numa série de 14 livros (dos quais apenas dez são vendidos atualmente no Brasil), Jean Plaidy relata a história da dinastia mais famosa da Inglaterra, começando com a tomada de poder de Henrique II. Apesar de boa parte da história da Inglaterra se passar nas mãos de reis e príncipes idolatrados, Jean conta também a influência das personagens femininas na história. São personagens essenciais como a Rainha Eleanor de Aquitânia e Matilda da Inglaterra, Elizabeth Woodville, entre outras.

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