Sempre Excelsior: o legado de inspiração de Stan Lee para todas as gerações
Por Victor Saatmam
Excelsior.
Grandioso, majestoso, incrível.
As melhores memórias que tenho vêm acompanhadas de um boneco do Homem-Aranha na mão, as capas coloridas e as páginas viradas numa banca de jornal. As manhãs que sempre vinham com a série animada dos X-Men - e se fossem os episódios de crossover com o Cabeça de Teia era melhor ainda. A primeira vez que O FILME dos X-Men passou na tv, assistir a trilogia do Sam Raimi no cinema e esperar pelos cameos que começaram a vir e nunca pararam.
Para todo lugar que olho, vejo super-heróis na minha infância, na minha vida, na minha formação como pessoa. Uma boa parte de quem eu vejo quando olho no espelho foi construída por tudo que li desde criança, pelos personagens que foram apresentados por minha mãe desde quando me entendo por gente e vejo todos esses personagens ainda hoje me ensinarem coisas valiosas para viver, nunca desistir, resistir.
Stanley Martin Lieber nasceu em 28 de novembro de 1922 e cresceu onde grande parte das suas histórias são ambientadas, na periferia de Nova Iorque, com uma infância de grandes lutas e grandes sonhos. Sonhava em ser escritor desde criança e lutou com seus superpoderes, a criatividade e a esperança, até a sua primeira publicação em maio de 1941 na editora Timely Comics, que alguns anos mais tarde se tornaria a Marvel Goodman. Seu primeiro trabalho como escritor de quadrinhos foi para dar palavras às ilustrações de Jack Kirby em “Capitain America Foils the Traitor’s Revenge” e lançou o escudo do Capitão América pela primeira vez como uma arma de arremesso. Foi a primeira vez que usou seu pseudônimo, Stan Lee.
Não foi a última vez que trabalhou com Jack Kirby, junto com ele e muitos outros ilustradores, Lee deu vida à incontáveis personagens - grande parte deles com as primeiras letras do nome iguais, pois eram muitos personagens para memorizar o nome. Peter Parker, Matt Murdock, Reed Richards, Sue Storm, Bruce Banner, Scott Summers, e o maior de todos, J. Jonah Jameson; Stan Lee criou lendas, nos ensinou sobre coragem, sobre resistir às lutas, sobre empatia, sobre amor, sobre família. “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. E ele mostrou em vida que seus poderes para criar histórias mudariam histórias por todo o mundo.
Uma vez disse: “Costumava ficar sem graça de ser apenas um escritor de HQs enquanto pessoas construíam pontes ou viravam médicos. E então comecei a entender: entretenimento é uma das coisas mais importantes nas nossas vidas. Sem isso, talvez as pessoas caíssem em depressão. Acredito que se você é capaz de entreter, você está fazendo uma coisa boa”, e como fez. Este que os escreve é um que cresceu acreditando em super-heróis e no melhor da humanidade. Continuo sem perder a fé de que, mesmo não sendo bons o suficientes, podemos nos esforçar em fazer coisas boas para os outros.
Uma vez disse: “Costumava ficar sem graça de ser apenas um escritor de HQs enquanto pessoas construíam pontes ou viravam médicos. E então comecei a entender: entretenimento é uma das coisas mais importantes nas nossas vidas. Sem isso, talvez as pessoas caíssem em depressão. Acredito que se você é capaz de entreter, você está fazendo uma coisa boa”, e como fez. Este que os escreve é um que cresceu acreditando em super-heróis e no melhor da humanidade. Continuo sem perder a fé de que, mesmo não sendo bons o suficientes, podemos nos esforçar em fazer coisas boas para os outros.
Stan Lee se foi, mas suas histórias nos acompanharão e alcançarão muitas gerações depois de nós, pois são histórias que nos dão esperança e essas são as melhores de se compartilhar.
Que os artistas e escritores honrem sua criação, que o mundo nerd continue a espalhar suas palavras e que cada pessoa nunca deixe de se sentir como um herói todos os dias.
Obrigado por nos inspirar.
Sempre Excelsior,
Victor Saatmam.
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