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Feliz Dia de Star Wars!

May the Fourth be with you

Por Anna Vale


Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante... Ou melhor, há quase 40 anos na Via Láctea, no dia 25 de maio, era lançado o primeiro filme do que viria a ser uma das franquias mais bem sucedidas de todos os tempos, Star Wars, na época ainda sem o icônico subtítulo “Uma Nova Esperança”, nem número de episódio.

Dirigido e roteirizado por George Lucas, ele conta a história da Guerra Civil Galáctica entre a Aliança Rebelde e o tirano Império Galáctico, e da corrida para destruir a Estrela da Morte – uma arma capaz de destruir planetas – cujos planos são escondidos pela líder da Aliança, Princesa Leia Organa (Carrie Fisher), no droid R2-D2 junto com uma mensagem para o mestre Jedi Obi-Wan Kenobi (Alan Guiness). A trama envolve o jovem Luke Skywalker (Mark Hamill) quando este adquire o droid e seu companheiro C3PO e, fascinado pela princesa, vai à procura do mestre Jedi, embarcando com ele em uma aventura para salvá-la do Sith Lord Darth Vader (James Earl Jones), acompanhados pelo contrabandista Han Solo (Harrison Ford) e seu co-piloto Chewbacca (Peter Mayhew).

O universo criado por George Lucas deu origem a oito filmes e está expandido em quadrinhos, livros, jogos, desenhos animados, etc. Os personagens, cenários, trilhas sonoras e história se tornaram icônicos, inspirando gerações de fãs pelo mundo inteiro e ganhando até um dia próprio: 4 de maio (May the Fourth, em inglês), um trocadilho com a citação repetida pela série “May the Force be with you”.

Segundo o site oficial da franquia, a primeira menção registrada do trocadilho foi após a vitória de Margaret Thatcher da eleição para Primeira-Ministra do Reino Unido na data, quando seu partido publicou um anúncio de meia-página do jornal London Evening News que dizia: “May the Fourth Be With You, Maggie. Congratulations”, demonstrando a extensão da influência da saga.

O que começou como uma piada foi informalmente proclamado como dia de Star Wars quando a internet permitiu a aproximação dos fãs, sendo adotado pela LucasFilms (produtora responsável pela franquia) – que divulga o espírito de celebração através da hashtag #StarWarsDay – e por parceiros oficiais que fazem liquidações, promoções, festas e oferecem produtos exclusivos em honra da data.

E para seguir a tradição, segue abaixo o depoimento de alguns membros da equipe e de admiradores a respeito do que Star Wars significa para eles: 

Conheci Star Wars na infância, em uma noite de sexta assistindo 'A Ameaça Fantasma'. Era uma criança com apenas 9 anos. Ver uma corrida de pods, sabres de luz, alienígenas e guerra espacial foi mais do que o necessário pra me apaixonar pela série mesmo quando eu conhecia tão pouco sobre cinema. Descobrir que existia uma série de filmes de Star Wars, na época conhecido por Guerra nas Estrelas, foi importante pra moldar minha personalidade e meu gosto por cinema. Crescer assistindo os filme me tornou cinéfilo e nerd. Foi a primeira saga que acompanhei nos cinemas e sempre será uma fonte de alegria pra mim. Mesmo tendo uma mal pressentimento sobre algo eu ainda tenho minha esperança e sigo em frente [Germano Freitas Gonçalves].



Quando conheci Star Wars, fui logo no Yahoo Respostas saber qual a ordem certa de assistir. Esse foi o começo de uma admiração tamanha pela filosofia passada na franquia. Star Wars é sobre guerra. Star Wars é sobre amor. Mas sobretudo, Star Wars é sobre paz, tolerância em uma escala infinita e além. É uma metáfora do mundo em modo inverso: em vez de tentar retratar as divergências humanas através de metáforas pequenas, usa o infinito do universo para retratar o infinito da vida na terra [João Pedro Patrício].


Apesar de ter crescido ouvindo muita gente falar de Star Wars, meu primeiro contato com a saga se deu apenas em 2005, no lançamento de "A Vingança dos Sith". Até aquela época, resisti a todas as tentativas de me levarem a uma galáxia muito, muito distante, mas acabei cedendo após anos ouvindo sobre os Jedi, os Sith e uma tal de Força.
Na expectativa pelo filme, me submeti ao ritual de assistir a trilogia original e os dois títulos da nova trilogia que haviam saído poucos anos antes. E me arrependi profundamente de não tê-lo feito antes. Entrei de cabeça no universo criado por George Lucas. Em um fim de semana, assisti aos cinco filmes lançados até então. Foi uma overdose.
Da trilha sonora marcante e envolvente criada pelo mestre John Williams aos personagens que todo mundo ama, tudo contribuiu para que eu me sentisse parte daquele universo. Aprendi com os filmes que a paciência é uma das maiores virtudes que alguém pode ter, que cabe a você escolher o que fazer com o que há de melhor dentro si -- e que isso traz consequências --, mas que também nunca é tarde demais para se arrepender e fazer o certo. Mais do que isso, são os amigos mais inusitados que estarão ali ao seu lado quando você precisar (não importa se ele é um larápio desgraçado ou um tagarela insuportável).
Depois de me transportar para aquela galáxia cultuada por milhões de pessoas em todo o mundo, passei a entender a magia que emana de Star Wars como todo mundo que um dia se permitiu conhecer a saga. Hoje, sou daqueles que está na fila de cinema no dia de estreia dos novos títulos, tem pelo menos dois boxes com todos os filmes em casa e coleciona action figures dos personagens que ao mesmo tempo estão tão longe, mas tão perto de mim e muitos outros [Sérgio Oliveira].


O primeiro contato que tive com Star Wars, até onde minha memória recorda, foi com a reportagem de uma revista em homenagem à estreia do Episódio I. No entanto, foi em meados de 2002/2003 que assisti pela primeira vez. Na ocasião, a emissora SBT estava exibindo a trilogia clássica em uma versão remasterizada. Como eu era adolescente, não tinha noção da grandiosidade da franquia. Foi depois de muito tempo que descobri que Star Wars é uma saga extremamente importante para a cultura pop. E aí percebi que não estava sozinho e abracei definitivamente o lado poderoso da Força [Léo Figueiredo].
Conheço Star Wars desde pequena, minha mãe e irmão adoravam e sempre faziam maratonas em casa, mas por algum motivo inexplicável (provavelmente birra mesmo) eu me recusava a assistir e cresci só sabendo da popularidade, da clássica “Luke, I am your father. Porém, sem ver os filmes. Finalmente cedi por influência de uma amiga minha, que usava o Yoda como foto em todas as redes sociais. Há uns quatro anos atrás, peguei emprestado todos os DVDs e vi na ordem que ela recomendou (4, 5, 6, 1, 2, 3). Depois vi estreia do episódio 7 e fico só na espera dos novos lançamentos. Já gostava da grande maioria dos atores (RIP Carrie Fisher) e acabei amando, uns filmes mais que outros só que isso já é outra conversa e debate pra todo mundo que gosta [Letícia Soares].

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