Guardiões da Galáxia Vol. 2
James Gunn expande o universo dos
principais heróis espaciais da Marvel com um filme cômico e ousado
Por P.H. Dias
Por P.H. Dias
Desde sua estreia em 2014, Guardiões da Galáxia ganhou maior visibilidade na poderosa Marvel devido à boa interação de um grupo de personagens desajustados atuando no espaço. O segundo filme da franquia explora a familiaridade dentro da equipe, fazendo com que a relação funcione muito bem.
Com efeito, o diretor e roteirista James Gunn (Super, 2010) consegue dosar
bem essas relações por meio das várias camadas expostas e exploradas de maneira
inteligente pelo roteiro. Isso é notável no contato das irmãs Gamora (Zoe Saldana) e Nebula (Karen Gillian) e nas cenas do Rocket
(voz original de Bradley Cooper) com
o Yondu (Michael Rooker) que apresentam
uma nova parceria por meio de bons diálogos que mostram a semelhança entre
ambos.
Cartaz do filme |
Nesse sentido, o filme tem outras
qualidades a serem destacadas, como as cenas de ação com planos abertos e a
maneira como o diretor filma as batalhas espaciais, utilizando uma cor mais
escura na fotografia. James Gun conduz o filme de um modo espontâneo que
aproveita os personagens secundários como os Soberanos e Stakar Ogord (Sylvester Stallone) junto com os
saqueadores. Yondu foi muito bem construído, se tornando importante para Peter
no desfecho do filme. A atuação de toda a equipe dos Guardiões em cenas de
lutas, ou de seu convívio na nave, mostra a interação de uma família que tem
suas diferenças, todavia, na hora de se juntar para uma causa maior eles se
somam.
A trilha sonora está tão boa quanto às
músicas do primeiro filme, sempre colocadas de maneira correta na narrativa,
principalmente em momentos cruciais da história. Contudo, um dos pontos
negativos do filme é o modo como James Gunn sempre usa uma piada, deixando
alguns instantes sem clima para conceitos mais sérios que o longa trata e
permitindo que a comédia fique saturada sem o timing certo.
Guardiões
da Galáxia Vol. 2 é o filme mais isolado da Marvel
com poucas referências ao seu universo na Terra, mas que abre um mundo
gigantesco de personagens e boas histórias para o futuro, e o melhor de tudo é
que está nas mãos certas de James Gunn.
Vou conferir senhor P.H. Dias.
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