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Velozes e Furiosos 8 - Crítica

Por Luiz Gustavo

Após um filme movido pela emoção e despedidas, Vin Diesel (Dominic Toretto) e Velozes e Furiosos, a franquia mais importante da Universal Studios, estão de volta com uma proposta inovadora e cheia de ousadia. O novo capítulo dessa história mostra muita ação com uma série de pegadas cômicas referentes a boa dinâmica e a nova fase da rivalidade entre The Rock (Hobbs) e Jason Statham (Ian Shaw), responsáveis pelas melhores cenas do filme.

O diretor F. Gary Gray (Straight Outta Compton) apostou em um início bem “raiz” da franquia com uma bela corrida de rua, dois carros e uma aposta envolvida, transformando-a em um dos melhores rachas já feitos entre os oito filmes. A trama se desenvolve através da suposta traição de Dom a sua família, assim tornando-o como um vilão ao lado de Cipher (Charlize Theron), a principal antagonista e que chantageia o bad boy. Consequentemente, o Sr. Ninguém (Kurt Russell) e seu novo assistente, o Ninguémzinho (Scott Eastwood), reúnem a equipe para enfrentar o novo vilão, mas com a ajuda do antagonista do filme anterior (já vimos esse clichê por essa franquia antes).


Apesar de conter algumas repetições, o filme inova no quesito alívio cômico e mostra bom tom, já que quase todos os personagens conseguem estabelecer uma boa dinâmica, menos a Megan (Nathalie Emmanuel), mas nada que os próximos filmes já prometidos não resolvam. Letty (Michelle Rodriguez) se mantém forte apesar das dificuldades, já Roman (Tyrese Gibson) e Tej (Ludacris) tiveram que dividir o humor com outra dupla dessa vez, Hobbs e Shaw fizeram a parceria perfeita nas provocações, no humor, nas lutas e no improviso, provando aos espectadores que eles podem ser uma dupla tão envolvente quanto Dom e Brian (Paul Walker) nos velhos tempos.

Além do mais, o fã service está digno. Embora seja nítido o excesso de CGI e outros exageros, o filme se mostra original ao apresentar carros zumbis, corrida contra um submarino, The Rock vs. Míssil e uma lamborghini laranja no gelo. O longa apresenta referências a outros filmes, como uma piada feita para The Rock sobre o filme Hércules (2014), protagonizado pelo ator. E o que falar sobre a gloriosa Helen Mirren (mãe dos irmãos Shaw) que topou aparecer só para dar um tapinha na cara do grande ator de ação Jason Statham?

Desse modo, é evidente que Vin Diesel e seu poder conseguiram fazer com que a franquia girasse em torno dele, mas também vimos The Rock assumir seu espaço como protagonista também. Segundo anunciado por Vin Diesel, a franquia se encaminha para sua trilogia final e os produtores não descartam inovações (loucuras). O que será que virá nos próximos dois filmes? Por enquanto só ansiedade.

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