Global Game Jam 2019: do lar potiguar para os players de todo o mundo
Seguindo o tema “O que lar representa para você?”, onze jogos foram desenvolvidos em Natal nesta edição
*Por Luiz Gustavo Ribeiro
Participantes e comissão organizadora da Global Game Jam em Natal (Foto: Luiz Gustavo Ribeiro/Caderneta Nerd) |
A Global Game Jam chegou ao fim e, na quarta vez do evento em Natal, os participantes criaram onze jogos em apenas 48 horas. O evento ocorreu simultaneamente em 144 países e em diversas cidades de cada um deles, nesta edição, as equipes de jammers desenvolveram protótipos com o tema “O que lar representa para você?” - tradução livre para “What home means to you”. Além do tema, os desenvolvedores foram tradicionalmente desafiados pelos diversificadores que exploram ainda mais a criatividade dos participantes.
Como é uma competição colaborativa e sem caráter competitivo, não existe rank ou premiação local. Ao fim do evento, todos os integrantes apresentaram as suas criações que estarão disponíveis no site geral da GGJ, complementando a lógica de interação e integração entre pessoas.
O jogo é uma criação de Nathanael Dereck (programador e RPG maker) Marcelo ajudou no Roteiro, Samanta Aires (narrativa), Eric Andrade (level designer) e Aylana Macêdo (enigmas).
O jogo foi desenvolvido por Robson Talbone (game design e modelagem 3D), Ruben Carmona (modelagem 3D), Francisco de Paiva (programação) e Jonas Rocha (programação).
A aposentadoria pode nos fazer mudar de vida e neste jogo não foi diferente. Na pele de um velho guerreiro guardião aposentado, devemos guiá-lo em seu novo hobby e seu novo lar. Após ter se mudado para uma vila dos pescadores lendários, localizado na região mais perigosa do reino, tentaremos se tornar o maior pescador do mundo, indo em busca de peixes lendários para serem troféus em sua casa.
O jogo foi uma criação de Ricardo Luiz (programação), George Franklin (artista), Saulo Daniel (artista), Marcelo Barros (game design) e Daniel Geber (trilha sonora).
Comandando uma tartaruga recém-nascida, desbrave o mar em seu primeiro mergulho no oceano. Porém, este oceano não está como deveria. Sem muitos mistérios, a pequena tartaruga deve sobreviver enquanto enfrenta os problemas da poluição no mar.
Criado por Carlos Lennon (game design), Lukas de Paiva (arte), Wesley Ronald (programação) e Maurício Ramalho (música e sons), o jogo apresentou dois diversificadores um referente à poluição marítima e outro sobre acessibilidade, que permite que as pessoas joguem com apenas uma mão.
Como é uma competição colaborativa e sem caráter competitivo, não existe rank ou premiação local. Ao fim do evento, todos os integrantes apresentaram as suas criações que estarão disponíveis no site geral da GGJ, complementando a lógica de interação e integração entre pessoas.
O jogo no estilo top-down mostra a dura vida de uma formiga que está voltando para o seu formigueiro. O mini game criado pela influência do tema da GGJ mostra que além da formiga ter que retornar para casa, ela deve fugir dos predadores como escorpiões e aranhas, desviar de poças de água que a deixa lenta, agregar mais formigas ao grupo e tentar ganhar pontos coletando alimentos.
O jogo foi criado por Fabrício Enric e Leandro Melo (programação); Fábio Freire (áudio) e Flávio Enrique (arte).
O jogo foi criado por Fabrício Enric e Leandro Melo (programação); Fábio Freire (áudio) e Flávio Enrique (arte).
From Home
Medo, escuridão e encontrar lar. Esses são os três pilares que explicam de forma prática a ideia do jogo que trabalha. Cada NPC do game tem um conceito de luz e uma concepção de lar, com os que acreditam que lar são as suas construções ou que você é seu próprio lar. A narrativa segue com o personagem principal tendo que levar luz para outras criaturas que acreditam que lar são as família e os amigos, enquanto enfrenta as sombras como vilão.GERALDO: The Rogue
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
O protótipo trouxe a ideia de um personagem amnésico, em um jogo de plataformas e a cada sala que ele passa, o personagem enfrenta inimigos que dropam ou não uma palavra sobre coisas que significam lar. As palavras seriam referentes às respostas do que significava lar para os participantes da GGJ de Natal. Então, o Geraldo saiu nesta aventura para poder redescobrir o que significa lar para ele.
O game foi desenvolvido por Iury Dantas e Gabriel Lucena (arte); Will Lucena (programação); com a parceira de Marcelo Melo e todos como Game Designers.
O game foi desenvolvido por Iury Dantas e Gabriel Lucena (arte); Will Lucena (programação); com a parceira de Marcelo Melo e todos como Game Designers.
Good Sir
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
O jogo conta a história do cachorro Sir que tem a missão de reconstruir sua casa para proteger sua família na era vitoriana. Enquanto conserta as coisas em casa, Sir recebe mensagens de familiares sobre diversos acontecidos, problemas ou apenas mensagens afetivas. Com toda sua ocupação, o cachorro apenas deve ignorar as mensagem com respostas frias para continuar com seu objetivo principal.
O game foi desenvolvido por Max Guerra (programação e game design), Ruphius Germano (programação), Will Silva (direção de arte, ilustração e animação), Marcos Guerra Tântalus (escritor e ilustração) e Leandro Rocha, músico formado pela UFRN, (composição musical).
O game foi desenvolvido por Max Guerra (programação e game design), Ruphius Germano (programação), Will Silva (direção de arte, ilustração e animação), Marcos Guerra Tântalus (escritor e ilustração) e Leandro Rocha, músico formado pela UFRN, (composição musical).
Home Sweet Heart
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
Segundo os criadores o jogo é baseado na frase “o lar é onde seu coração está”. A premissa do jogo é sobre um personagem que está perdido a procura do seu lar, não um lar físico, mas um coisa conceitual e simbólica. O personagem está num lugar escuro e tem que procurar os “pedacinhos” do seu coração que são o seu verdadeiro lar.
O jogo é um desenvolvimento de Ewerton César Barros Filgueira e Mário Sérgio Gomes Filgueira (programação) e Thaís Herrera (ilustração).
O jogo é um desenvolvimento de Ewerton César Barros Filgueira e Mário Sérgio Gomes Filgueira (programação) e Thaís Herrera (ilustração).
Home Rage
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
Semelhante ao clássico “Plants vs Zombies”, o jogo conta a história de um rei que voltou de uma guerra que durou anos e descobriu que o seu reino estava sendo atacado por uma praga incomum que se alastrou: os vendedores de porta-em-porta. Então, cabe ao rei ser o responsável por preservar o sossego de seu reino e evitar o total caos e destruição.
A obra é uma criação de André (tester, game designer, game developer), Juliana ( marketing, gerenciamento de projeto, qualidade, história e narrativa, roteirista), Luiz (programador, game designer, game developer), Marcos (sonoplastia e efeitos sonoros, gerenciamento de projeto, qualidade, história e narrativa, roteirista), Rafael (desenvolvedor arte 2D, game designer, game developer, ilustrador, colorista, animador) e Banda Echo Somnia (trilha sonora).
A obra é uma criação de André (tester, game designer, game developer), Juliana ( marketing, gerenciamento de projeto, qualidade, história e narrativa, roteirista), Luiz (programador, game designer, game developer), Marcos (sonoplastia e efeitos sonoros, gerenciamento de projeto, qualidade, história e narrativa, roteirista), Rafael (desenvolvedor arte 2D, game designer, game developer, ilustrador, colorista, animador) e Banda Echo Somnia (trilha sonora).
Homemory
Com um roteiro bem estruturado, o game segue a ideia de que às vezes é necessário partir, para enxergar o lugar que sempre se quis estar. Seguindo o pensamento de Alyana Macêdo, uma das criadoras, o jogo conta a história de Thomaz, um senhor que acorda preso dentro de sua casa e sem memória do que aconteceu com ele e sua família. Mesmo em seu lar, as coisas não parecem ser as mesmas. O objetivo é ajudar o Thomaz a explorar os ambientes na tentativa de encontrar pistas e desvendar enigmas que o ajudem a sair da casa, descobrir sua história e encontrar sua família.O jogo é uma criação de Nathanael Dereck (programador e RPG maker) Marcelo ajudou no Roteiro, Samanta Aires (narrativa), Eric Andrade (level designer) e Aylana Macêdo (enigmas).
Mrs Catherine’s Home for Cats
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
Com uma proposta ousada, o jogo é uma simulação em realidade virtual que esbanjou criatividade na GGJ de Natal. Na pele da senhora Catherine, o usuário tem como objetivo principal acumular gatos em seu lar. Os desenvolvedores planejaram a inteligência artificial pensando em coisas básicas que os gatos fossem precisar como água, brinquedos e comida para o desenrolar da história.
O jogo foi desenvolvido por Robson Talbone (game design e modelagem 3D), Ruben Carmona (modelagem 3D), Francisco de Paiva (programação) e Jonas Rocha (programação).
N-Sided Basketball
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
Se a Game Jam fosse um festival de música, essa seria aquela composta por uma banda de um homem só. Criado em apenas 24 horas, o jogo teve um conceito completamente diferente dos outros jogos sobre o que é “home”, ressignificando o tema. Em uma partida de basquete, os donos de casa enfrentam os visitantes e quem somar os primeiros dez pontos vence.
Criado completamente por Renan Santos, o jogo conta com a utilização dos diversificadores que só permitia o uso de formas geométricas e o uso preto e branco, sem variações de cinza. Elementos que o limitou e o ajudou no rápido desenvolvimento.
Criado completamente por Renan Santos, o jogo conta com a utilização dos diversificadores que só permitia o uso de formas geométricas e o uso preto e branco, sem variações de cinza. Elementos que o limitou e o ajudou no rápido desenvolvimento.
The Old Fisherman
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
A aposentadoria pode nos fazer mudar de vida e neste jogo não foi diferente. Na pele de um velho guerreiro guardião aposentado, devemos guiá-lo em seu novo hobby e seu novo lar. Após ter se mudado para uma vila dos pescadores lendários, localizado na região mais perigosa do reino, tentaremos se tornar o maior pescador do mundo, indo em busca de peixes lendários para serem troféus em sua casa.
O jogo foi uma criação de Ricardo Luiz (programação), George Franklin (artista), Saulo Daniel (artista), Marcelo Barros (game design) e Daniel Geber (trilha sonora).
What Happened To My Home?
(Fonte: Divulgação / GGJ) |
Criado por Carlos Lennon (game design), Lukas de Paiva (arte), Wesley Ronald (programação) e Maurício Ramalho (música e sons), o jogo apresentou dois diversificadores um referente à poluição marítima e outro sobre acessibilidade, que permite que as pessoas joguem com apenas uma mão.
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